Energia limpa para fortalecer nossa indústria
Na indústria, o Gás Natural é utilizado como combustível para fornecimento de calor, como matéria-prima em vários setores: químicos, metalúrgico, plástico, cerâmico, farmacêutico, têxtil, na geração de eletricidade e projetos de co-geração.
A utilização de gás natural na indústria vem proporcionando benefícios significativos para o meio ambiente, além de diminuir o custo operacional com manutenção de máquinas, transporte e armazenamento de combustível. O gás natural proporciona a otimização do uso de matérias-primas e conseqüente melhora nos processos de produção; aumenta a segurança, a eficiência dos equipamentos e a qualidade do produto final.
O gás natural pode substituir com eficiência qualquer combustível sólido, líquido ou gasoso. Oferecendo uma queima limpa e uniforme, é ecologicamente correto, contribui para uma maior produtividade e para a melhoria dos padrões ambientais, aumentando a competitividade das empresas usuárias nos mercados mais exigentes.
Devido as suas características, o Gás Natural não necessita de aquecimento antes da combustão, o que possibilita o controle preciso da temperatura, assegura a combustão com menor excesso de ar, além de poder se manter constante a relação da mistura ar/gás nas variações de vazão e permitir a queima direta, mesmo em processos que exigem rígido controle de qualidade do produto, como acontece na produção de cerâmica, na fabricação de vidro, alimentos, têxtil e indústria de papel e celulose.
Informações técnicas
Combustível | P.C.S. |
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Gás Natural | 9.400 Kcal/m3 |
GLP | 11.750 Kcal/kg |
Diesel (litros) | 9.159 Kcal/l |
Diesel (quilos) | 10.750 Kcal/kg |
BPF | 9.980 Kcal/kg |
Transformações Práticas
1 Kg de BPF | 1,06 m3 de Gás Natural |
1 Kg de GLP | 1,25 m3 de Gás Natural |
1 Kg de Diesel | 1,14 m3 de Gás Natural |
1 Lt de Diesel | 0,97 m3 de Gás Natural |
Vantagens
- Melhor qualidade dos produtos fabricados;
- Redução dos custos com manutenção;
- Oferece uma relação custo x benefício muito atraente;
- Combustão limpa, com baixa emissão de poluentes;
- Melhor rendimento nos processos de queima do combustível;
- Eliminação das perdas, devido ao sistema de distribuição;
- Aumenta a vida útil dos equipamentos que o utilizam;
- Reduz o tempo de parada das máquinas para manutenção ( o que garante continuidade da produção);
- Não está sujeito a quedas de energia (que podem causar danos aos equipamentos, como acontece com a eletricidade);
- Por ser mais leve que o ar, facilita a dispersão em caso de vazamento, reduzindo riscos de acidentes provocados por combustão;
- Pelo fato de reduzir os riscos com acidentes reduz os custos com seguro;
- Só é pago após o seu consumo;
- Possui alto rendimento térmico.
Indústria Automobilística
O gás natural tem substancial participação na indústria automobilística, sendo utilizado na geração de calor e em processos como aquecimento de banhos e fluidos térmicos, fundição e secagem de pintura em estufas.
No processo da secagem de pintura, há ganho de qualidade no produto final, já que o gás natural é um energético limpo que não contamina as matérias-primas utilizadas nessa fase de produção, devido à quase inexistência de enxofre.
Atualmente, o gás natural é bastante utilizado na queima direta, proporcionando um produto final de melhor qualidade e com uso mais racional de energia. Além das vantagens técnicas, há facilidade na obtenção dos certificados de qualidade ambiental.
Equipamentos
A indústria automobilística é intensiva no uso de energia, já que é uma grande consumidora de vapor/calor. Derivados de petróleo e eletricidade são fontes de energia tradicionalmente utilizadas. Nos últimos anos, o gás natural vem substituindo os derivados e até parte da eletricidade utilizada no aquecimento. O gás natural é utilizado nos principais equipamentos deste segmento: geradores de vapor (caldeiras), ar quente (estufas), aquecedores de fluido, fornos de fundição e incineradores.
Fonte: Comgas
Alimentos e bebidas
O gás natural participa de vários processos nas indústrias de alimentos e bebidas. A alta demanda de energia térmica desse segmento pode ser suprida através do uso do gás natural, muito utilizado na secagem, refino, cocção, torrefação, panificação, pasteurização, destilação e lavagem.
No processo de produção de alimentos, há ganho extraordinário na qualidade do produto final, pois o gás natural é um energético limpo que não contamina as matérias-primas. Na fabricação de bebidas, é indicado como agente para fervura ou pasteurização da cerveja, destilação e lavagem de garrafas, e como combustível de plantas de co-geração.
Equipamentos
A indústria alimentícia é grande consumidora de vapor. Derivados de petróleo e eletricidade são fontes de energia tradicionalmente utilizadas. Nos últimos anos, o gás natural vem substituindo os derivados e até parte da eletricidade utilizada no aquecimento.
O gás natural é utilizado nos principais equipamentos deste segmento: fornos, caldeiras, estufas, secadores, autoclaves e sistemas de refrigeração.
Fonte: Comgas
Alumínio
O gás natural tem importância fundamental no processo de produção de alumínio. Presente desde a fusão até o alívio de tensões, garante ganho na qualidade do produto final, pois é um energético limpo e não contamina as matérias-primas utilizadas nesta fase da produção. Na fase de acabamento, existe a possibilidade da combinação do uso de gás natural e eletricidade.
Equipamentos
O gás natural é utilizado nos principais equipamentos desta indústria: fornos de fusão, fornos de têmpera, fornos de refusão (reciclagem de alumínio). Seu uso é possível também em outros equipamentos, como estufas, geradores elétricos e até mesmo empilhadeiras.
Na indústria do alumínio, os fornos devem ser aquecidos a elevadas temperaturas. Os fornos de fusão e de tratamento térmico respondem por 70% do consumo de energia no processo de produção. Nos últimos anos, o gás natural vem substituindo os derivados de petróleo e parte da eletricidade utilizada no aquecimento.
Com o uso do gás natural, a produtividade dos fornos aumenta consideravelmente em relação ao uso de energia elétrica. O gás natural proporciona maior velocidade e homogeneidade no aquecimento: os produtos ficam menos tempo nos fornos e há redução significativa nos custos.
Fonte: Comgas
Química
Na indústria química, o gás natural é utilizado para geração de vapor e em processos como fabricação de hidrogênio e aquecimento de fluido térmico. Além de aplicações convencionais para indústria química, o gás natural pode ser utilizado na co-geração de energia, devido à elevada quantidade de energia térmica e elétrica utilizada pelo setor.
Equipamentos
O gás natural é utilizado nos principais equipamentos deste segmento: caldeiras, fornos e incineradores. A indústria química necessita de grande quantidade de vapor para fabricação de produtos intermediários ou finais. O gás natural pode substituir com vantagens os derivados de petróleo e parte da eletricidade utilizados no aquecimento.
Fonte: Comgas
Vidro
No processo de produção de vidro, o gás natural está presente desde a fusão até o alívio de tensões. Na fase de acabamento, quando são utilizados fornos de recozimento e acabamento, o gás natural proporciona maior economia, porque não necessita estocagem e elimina despesas com fretes e custos associados à área física de armazenagem.
Equipamentos
O gás natural é utilizado nos principais equipamentos desta indústria: forno de fusão, forno de têmpera, requeima e linha de choque térmico. Pode também ser aplicado em outros equipamentos, como estufas, geradores elétricos e empilhadeiras.
Os fornos de fusão e de tratamento térmico, destinados ao aquecimento, respondem por 70% do consumo de energia no processo de produção de vidro. Com o uso do gás natural, a vida útil e a produtividade dos fornos aumentam significativamente: o gás natural não contém contaminantes que atacam os refratários, o que reduz a necessidade de paradas para manutenção.
Em comparação com a energia elétrica, o uso do gás natural aumenta a produtividade dos fornos consideravelmente, já que há mais velocidade e homogeneidade no aquecimento. Isso faz com que o produto permaneça menos tempo no forno e os custos sejam reduzidos.
Fonte: Comgas
Têxtil
Na indústria têxtil, o gás natural pode suprir cerca de 90% das necessidades energéticas para a produção de vapor e de água quente.
Utilizado nas caldeiras para o tingimento nas ramas (teares), o gás natural proporciona extraordinário ganho de eficiência na qualidade do produto final: como um energético limpo, não contamina as matérias-primas utilizadas nesta fase da produção.
O segmento têxtil exige temperatura e funcionamento contínuos. Para o processo de chamuscar o tecido, no qual os excessos de fios são queimados, é necessária uma chama regulada e de altura uniforme qualidades fornecidas pelo gás natural.
Outros equipamentos e processos deste segmento requerem precisão de fornecimento, tais como calandras, ramas, e para impermeabilização, vinco permanente e fixação das fibras artificiais. O gás natural é muito utilizado também para gerar vapor para alimentação de instalações de sanfonização e lavagem a seco.
O setor têxtil tem sido pioneiro na utilização de sistemas de co-geração, devido às elevadas necessidades energéticas de seus processos. Os custos com energia podem chegar entre 6 a 8% dos custos totais. Este valor pode até exceder a 15% nos processos de tinturaria, acabamento e estamparia.
Fonte: Comgas
Siderúrgica
Na indústria siderúrgica, o gás natural está presente em processos de obtenção do aço nas usinas integradas, coqueria, alto-forno, aciaria e laminação.
Na fase de acabamento, o gás natural é um energético muito mais econômico. Não necessita estocagem, o que elimina despesas com fretes e custos associados à área física de armazenagem. Além disso, oferece maior segurança: por ser mais leve que o ar, dissipa-se rapidamente em caso de vazamento.
Na fase de recuperação, reaquecimento e escarfagem de lingotes e tarugos, o gás natural também é muito utilizado e tem uma importância fundamental.
Equipamentos
O gás natural é utilizado nos principais equipamentos deste segmento: forno de fusão, de têmpera, de reaquecimento, secadores, fornalhas e em caldeiras.
Os fornos de fusão e de tratamento térmico, destinados ao aquecimento, respondem por grande consumo de energia no processo de fabricação do aço. O gás natural proporciona mais velocidade e homogeneidade no aquecimento, diminuindo o tempo de permanência nos fornos e, conseqüentemente, os custos.
Com o uso do gás natural, a vida útil e a produtividade dos fornos de fusão e tratamento térmico também aumentam significativamente. O gás natural não contém contaminantes que atacam os refratários do forno, o que reduz a necessidade de paradas para manutenção.
Fonte: Comgas
Borracha
Na indústria de borracha, o gás natural é utilizado para geração de vapor, transformação da borracha através de vulcanização e variados tipos de aquecimentos e outros processos.
Além de aplicações convencionais para a indústria, pode ser usado para co-geração, já que este é um setor que necessita de elevada quantidade de energia térmica e elétrica.
Equipamentos
O gás natural é utilizado nos principais equipamentos deste segmento: fornos, caldeiras, estufas, mas pode também estar presente em outros equipamentos. Com o uso do gás natural, há ganho de manutenção de peças, tempo e homens-hora.
Fonte: Comgas
Metalúrgica
No segmento metalúrgico, o gás natural está presente em todos os processos, desde a fundição até o alívio de tensões e tratamentos termoquímicos.
Na fase de acabamento, em que são utilizados fornos de recozimento e acabamento, há a possibilidade do uso de dois combustíveis: gás natural e GLP. O gás natural é um energético muito mais econômico: por não necessitar de estocagem, elimina despesas com fretes e custos associados à área física de armazenagem, além de oferecer mais segurança. Por ser mais leve que o ar, dissipa-se rapidamente em casos de vazamentos.
Equipamentos
Na indústria metalúrgica, os fornos devem ser aquecidos a elevadas temperaturas, e há muita necessidade da utilização de vapor. Nos últimos anos, o gás natural vem substituindo os derivados de petróleo e energia elétrica em fornos de tratamento térmico, fornos de fusão, geradores de atmosfera, estufas de secagem de machos, shell molding, secadores de areia, caldeiras e estufas.
Com o uso do gás natural, a vida útil dos fornos aumenta significativamente, já que o gás natural não tem contaminantes que poderiam atacar os refratários do forno.
Nas caldeiras, a substituição do óleo combustível por gás natural traz ainda vantagens adicionais decorrentes de aspectos operacionais e da diminuição de manutenção do equipamento.
Fonte: Comgas
Cerâmica
O gás natural tem importância fundamental na fabricação de pisos e revestimentos cerâmicos. Está presente em todas as fases do processo, desde a secagem da matéria-prima até a queima do esmalte. O gás natural proporciona um ganho extraordinário na qualidade do produto final. Além de ser um energético mais econômico, não necessita estocagem, reduz custos de manutenção e oferece mais segurança.
Equipamentos
O gás natural é utilizado nos principais equipamentos da indústria cerâmica, tais como: secadores de argila, atomizadores, secadores de biscoito (piso já prensado) e fornos.
Com o uso do gás natural, a vida útil dos equipamentos aumenta significativamente, já que não existem contaminantes que poderiam atacar os refratários e partes metálicas, o que reduz o tempo de paradas para manutenção.
Fonte: Comgas
Papel
A indústria de papel é uma grande consumidora de vapor para o processo de produção de celulose e papel. Nos últimos anos, o gás natural vem substituindo os derivados de petróleo e até parte da eletricidade utilizados no aquecimento.
Na indústria de papel, o gás natural está presente na proporção de 90% na geração de vapor e 10% em outros processos, como secagem e acabamento. O gás natural também pode ser usado para co-geração, devido às elevadas necessidades de energia térmica e elétrica deste setor.
Equipamentos
O gás natural é utilizado nos principais equipamentos desta indústria: caldeiras de força (que o utilizam somente como combustível); recuperação química (que utiliza subproduto do processo); biomassa (resíduos de madeira); capotas de secagem de papel; fornos de cal e incineradores. Seu uso é possível também em outros equipamentos como estufas, geradores elétricos e até mesmo empilhadeiras.
Competitividade
A abertura comercial no Brasil impeliu as empresas do setor de papel e celulose a responder ao desafio da competição internacional com estratégias de atualização tecnológica, melhoria da qualidade e da eficiência produtiva, aumento de interação e assistência aos clientes e cumprimento rigoroso de especificações de produtos e processos, em especial de controle ambiental.
As empresas modernizaram-se, reestruturaram sua organização administrativa e procuraram captar recursos no mercado internacional de capitais. Esta modernização veio acompanhada do uso do gás natural, um energético que, por suas inúmeras vantagens, se adaptou às exigências do mercado.
Fonte: Comgas